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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A Secretaria de Estado de Educação em parceria com o E-Tec Brasil oferece Curso Técnico Gratuito em Aquidauana e Jardim.

O Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil, programa que tem como prioridade expandir e democratizar a oferta de cursos técnicos de nível médio, e a Secretaria de Estado de Educação, abrirão inscrições para o Curso Técnico em Serviços Públicos – Eixo Tecnológico Gestão e Negócios, com carga horária de 990 horas, na modalidade à distância, em Aquidauana e Jardim.

Podem se inscrever pessoas maiores de 18 anos, que estejam cursando ou que já tenha concluído o Ensino Médio e seja oriundo de escola pública, com ressalva àqueles bolsistas de escolas particulares mediante comprovação. Serão, também, disponibilizadas vagas aos estudantes com necessidades educacionais especiais. A oferta é de 50 vagas.

Os interessados devem comparecer ao Núcleo de Tecnologia Educacional de Aquidauana, Rua Estevão Alves Correa, nº 1434 – antiga Escola Estadual “Laudelino Barcelos” - no bairro Alto, munido de documentos pessoais, em horário comercial, a partir do dia 31 de janeiro e preencher o formulário de inscrição até o dia 11 de fevereiro.

O processo seletivo, caso as vagas sejam inferior a demanda, será realizado no dia 22 de fevereiro, das 19h às 21h, no mesmo local da inscrição. O candidato não pagará a taxa de inscrição e terá todo o material didático impresso e virtual disponibilizados. O curso oferecerá aos alunos possibilidades de atuação em instituições públicas nas esferas Federal, Estadual e Municipal.

Os encontros previstos nos momentos presenciais ocorrerão no pólo de apoio presencial, uma vez por semana, com orientação do coordenador de pólo e acompanhamento do tutor presencial e a distância e terá duração média de um a dois anos.

Maiores informações nos fones: (67) 3241-1061 e (67) 3241-9132 ou na página eletrônica: http://www.nteaquidauana.blogspot.com/


                                 Fonte e Foto: Núcleo de Tecnologia Educacional de Aquidauana

Aquidauana: Educação inicia lotação de professores efetivos

Terá início no próximo dia 31 de janeiro a lotação dos professores efetivos da Rede Municipal de Ensino de Aquidauana. Para normatizar a lotação, a gerente de Educação, professora Luzia Cunha assinou nesta semana ato de convocação com datas, prazos e locais onde os professores deverão se apresentar para a lotação.

Para os professores efetivos da educação infantil e 1º ao 5º anos das escolas municipais indígenas da região de Taunay das escolas municipal General Rondon, Francisco Farias, Marcolino Lili, Feliciano Pio e suas extensões, a apresentação deverá ser feita na escola municipal indígena Marcolino Lili, na aldeia Lagoinha, no dia 31 de janeiro/2011 a partir das 08 horas.

Os professores efetivos da educação infantil e 1º ao 5º anos da escola municipal indígena Lutuma Dias, aldeia Limão Verde farão sua lotação no dia 31 de janeiro/2011 na própria escola.

Professores efetivos da educação infantil, 1º ao 5º anos, 6º ao 9º anos e especialistas em educação das escolas municipais de Aquidauana deverão comparecer no dia 01 de fevereiro/2011 na escola municipal Erso Gomes a partir das 07 horas (educação infantil, língua portuguesa, inglês, artes, especialistas em educação, professores de informática e educação física).

A partir das 13 horas do dia 01 de fevereiro/2011, também na escola Erso Gomes, deverão estar presentes para suas lotações os professores do 1º ao 5º ano, história, geografia, matemática e ciências.

De acordo com a convocação da gerência municipal de Educação, os professores que estiverem legalmente impedidos de comparecer nos dias e datas estipuladas poderão ser representados por outra pessoa com a devida procuração para esse fim.

Os professores que não comparecerem nas datas e horários indicados pelo edital de convocação, com ressalvas para aqueles com procuração legal, perderão o direito às opções, sendo-lhes atribuídas as salas de aulas remanescentes.

Mais informações podem ser obtidas diretamente na gerência municipal de Educação, no prédio em frente ao Paço Municipal.


Fonte: Agecom/Carlos Cabral

http://www.aquidauana.ms.gov.br/
Gerente de Educação, professora Luzia Cunha

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Estudantes só podem se inscrever no Fies a partir do dia 31

As inscrições para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) serão reabertas a partir do dia 31 de janeiro. O sistema deveria ter entrado no ar no dia 17 de janeiro (segunda-feira), mas foi adiado em função do período de inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni).

Desde o ano passado, o novo formato do Fies permite ao estudante aderir ao financiamento em qualquer momento do semestre letivo, não há mais um período específico de inscrições. Mas o sistema foi retirado do ar no fim do ano passado para ajustes e só estará disponível novamente no dia 31.

O Fies permite ao aluno de baixa renda financiar os estudos em estabelecimentos privados de ensino superior. O programa passou por reformulações e os juros agora são de 3,4% ao ano, com prazo de quitação da dívida de, no máximo, três vezes o tempo de duração do curso. Por exemplo: um estudante que pegou dinheiro emprestado no Fies para pagar um curso com duração de quatro anos poderá quitar a dívida em até 12 anos.

Fonte: O Globo


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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Inscrições para o ProUni são adiadas para sexta-feira, 21/01

As inscrições para o ProUni (Programa Universidade para Todos), marcadas para começar quarta-feira, foram adiadas para sexta-feira. Nesta edição serão oferecidas 123.170 bolsas de estudo em 1,5 mil instituições privadas de ensino superior. Do total, 80.520 são integrais e 42.650 parciais, que custeiam 50% da mensalidade.

Os estudantes interessados no benefício deverão acessar o site do ProUni entre os dias 21 e 25 de janeiro. Para participar do programa, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa integral, além de atender a alguns critérios de renda. É necessário ainda ter participado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010 e atingido pontuação mínima de 400 pontos na média das cinco provas – também não pode ter zerado a redação.

As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio. Já as bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita de até três salários mínimos.

O candidato pode escolher até três cursos, elegendo sua prioridade. A lista dos pré-selecionados em primeira chamada será divulgada dia 28 de janeiro. Esses estudantes deverão comprovar informações nas instituições de ensino até 4 de fevereiro. No dia 11 de fevereiro, será divulgada a lista dos pré-selecionados em segunda chamada, com prazo de comprovação de documentos até 17 de fevereiro.

Nova chance

Caso ainda haja bolsas disponíveis, o Ministério da Educação abrirá um novo período de inscrições entre os dias 21 e 24 de fevereiro, com divulgação da primeira lista de pré-selecionados em 27 de fevereiro. Quem já tiver conseguido uma bolsa na primeira etapa de inscrições não poderá participar da disputa. O cronograma completa do ProUni está disponível no site do programa.

O adiamento do período de inscrições do ProUni ocorreu por causa da prorrogação do prazo de inscrições do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). O período se encerraria amanhã, mas terminará só na quinta-feira. Alunos relataram dificuldades para acessar a página, que ficou sobrecarregada. Criada pelo MEC no ano passado, a ferramenta unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior. Nesta edição, são 83.125 vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais.

Band


MEC diz que 1,2 milhão de estudantes já se inscreveram no SiSU

O Ministério da Educação divulgou que mais de 1,2 milhão de estudantes já se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) até o meio-dia da quarta-feira (19). O MEC afirma que o processo de inscrição está normalizado e diz que até as 23h59 desta quinta-feira (20), quando termina o prazo, todos os estudantes terão conseguido se increver no programa que seleciona para mais de 83.125 vagas em em instituições públicas de educação superior.

Mais de 3,3 milhões de estudantes fizeram o Enem 2010, cujas notas são usadas pelo SiSU. O prazo original das inscrições terminaria na terça-feira (18), mas por causa das dificuldades de acesso e dos problemas com o site o MEC adiou o prazo para quinta-feira.

Enquanto isso, o Ministério Público Federal em Pernambuco e no Ceará apresentaram ação civil pública na Justiça Federal solicitando que as inscrições para o SiSU sejam interrompidas até que o MEC permita aos candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) possam ver as provas e, eventualmente, apresentar recursos.

Problemas no site

O Ministério da Educação divulgou nota nesta terça-feira (18) reconhecendo que após a manutenção do site do sistema, na noite de segunda-feira (17), estudantes conseguiram ter acesso a páginas e dados de outros candidatos. O MEC assegura, no entanto, que não era possível navegar na página e alterar os dados cadastrais de terceiros.

A estudante Letice Uchoa, de 18 anos, de São Paulo (SP), disse que tentava se cadastrar no site do SiSU desde domingo e só conseguiu na manhã desta terça-feira. No entanto, ao digitar sua senha, caiu na página de outra pessoa. “Ao colocar minha senha caí na página de um Alexandro. Cliquei no link alterar dados e, embora não tenha feito nenhuma mudança, poderia ter modificado as opções”, afirmou a estudante, que se inscreveu em um curso da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Paula Isabel Trigo Mancilla, de 20 anos, de Americana (SP), disse que viu uma página com o nome dela, mas com outro curso e nota. Ela quer medicina veterinária. Depois, atualizou a página e apareceu que não estava inscrita.

Maiara Pilar Palmeira disse que se inscreveu no SiSU na segunda-feira por volta das 9h para o curso de licenciatura plena em ciências da Unifesp, campus Diadema. “Nesta terça-feira, por volta das 8h da manhã, entrei no sistema SiSU e minha inscrição estava para Universidade Federal Fluminense para o curso de bacharelado em direito em Volta Redonda (RJ). Não sei agora como fica o resultado já que está uma confusão, e troca de inscrição”, comentou.

Paulo Monteiro de Oliveira, de 19 anos, do Rio, ainda não conseguiu se inscrever. Ao colocar a senha no site do SiSU, ele disse ter caído na página de uma estudante chamada Natália. "Não consegui acesso à minha página, mas tive acesso a telefones e e-mails da pessoa", comentou o estudante, que procura vaga em engenharia elétrica.

MEC diz que não é possível alterar dados

O Ministério da Educação divulgou nota nesta terça-feira (18) reconhecendo que após a manutenção do site do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), na noite de segunda-feira (17), estudantes conseguiram ter acesso a páginas e dados de outros candidatos. O MEC assegura, no entanto, que não era possível navegar na página e alterar os dados cadastrais de terceiros.

Leia a íntegra da nota:

"O Ministério da Educação esclarece que após a manutenção extraordinária dos equipamentos da página de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), realizada entre as 19h30 e as 20h de segunda-feira, 17, alguns estudantes foram redirecionados, por poucos minutos, para páginas e dados aleatórios. Sem, no entanto, possibilidade de navegação.

O problema voltou a ocorrer na abertura do sistema, na manhã desta terça-feira 18, por quatro minutos, as 6h, em função da troca de outro equipamento da rede destinado a melhorar a capacidade do sistema.

O MEC assegura que em nenhum momento foi possível a troca de inscrição ou a manipulação dos dados dos estudantes."

Convocação

De acordo com o MEC, o resultado da primeira chamada estará disponível para consulta dos candidatos no dia 24 de janeiro e os estudantes selecionados poderão efetuar a matrícula na instituição de ensino entre os dias 27 e 31 de janeiro, sempre nos dias úteis. Outras duas chamadas serão realizadas nos dias 4 e 13 de fevereiro.

O início das inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni), que dá bolsa de estudos em universidades privadas, está marcado para sexta-feira (21).

G1


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

IFMS: aberto concurso com 53 vagas para professores, com vagas para Aquidauana ☜═㋡

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS) abriu concurso com 53 cargos para professores. As inscrições estarão abertas no período de 24 de janeiro a 28 de fevereiro de 2011 e poderão ser feitas apenas pela internete n endereço www.ifms.edu.br.

As vagas estão distribuídas entre os municípios de Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas, segundo publicação do edital n° 01/2011 de concurso público de provas e títulos. Os cargos oferecidos são para as áreas de Agricultura, Alimentos, Informática, Metalurgia, Artes/Música, Ciências Agrárias, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Filosofia, Sociologia, Administração, Matemática, Química, Geografia e Português, com habilitação em Libras, Inglês e Espanhol.

Inicialmente, os docentes terão carga horária de 40 horas semanais, podendo ser distribuídas nos turnos da manhã, tarde, noite e/ou aos sábados pela manhã. O vencimento inicial varia de R$ 2.130,33 (graduação e carga horária de 40h) a R$ 6.106,51 (doutorado e dedicação exclusiva).

No ato da inscrição, o candidato deverá optar somente por uma única área/subárea e município. A taxa é de R$ 120,00. O período para solicitar isenção é de 24 a 27 de janeiro. O concurso compreende três fases: provas escrita (dissertativa) e didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório; e prova de títulos, de caráter classificatório. Todas as etapas serão realizadas no período de 25 a 27 de março de 2011, em Campo Grande.

Fonte: Agecom / com informações assessoria de comunicação IFMS

Artigos escolares terão certificação obrigatório do Inmetro ☜═㋡

Campo Grande (MS) - Artigos escolares fabricados e comercializados no Brasil serão certificados compulsoriamente pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A portaria definitiva foi publicada no fim de dezembro de 2010, estabelecendo a obrigatoriedade do selo de identificação da conformidade em artigos escolares. Fabricantes nacionais e importadores terão até 7 de junho de 2012 para se adequarem às regras, e mais 12 meses para a comercialização de produtos em conformidade para o varejo. O prazo final estabelecido para o comércio termina em 7 de abril de 2014. Os requisitos têm como objetivo minimizar as ocorrências de acidentes que podem colocar em risco a saúde e a segurança de crianças que utilizam estes produtos.

Dos 174 Programas de Avaliação da Conformidade compulsórios implementados, muitos são destinados ao universo infantil. “O Inmetro desenvolveu regulamentação compulsória para vários itens de uso infantil, como brinquedos, mamadeiras e chupetas, dispositivos de retenção automotiva e, agora, artigos escolares. Aumentaremos o leque, em breve, com artigos para festas infantis, berços e carrinhos de bebê, sempre visando a saúde e a segurança das crianças”, afirma Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.

O foco do Inmetro em regulamentar e exigir certificação dos produtos de uso infantil tem origem no acompanhamento que é feito sobre recalls e relatos de acidentes de consumo, não só nos sites de importantes entidades regulamentadoras dos Estados Unidos e da Europa, mas, principalmente, no Banco de Dados de Acidentes de Consumo desenvolvido pelo próprio instituto. O banco, que pode ser acessado no site do Inmetro, revela que o setor de artigos infantis é o que apresenta a maior incidência de acidentes de consumo.

São considerados artigos escolares qualquer objeto ou material com motivos ou personagens infantis utilizados em ambiente escolar e/ou atividades educativas, com ou sem funcionalidade lúdica, por crianças menores de 14 anos. Alguns destes materiais são acondicionadores de lanches (lancheiras e merendeiras, acompanhadas de seus acessórios); apontadores; artigos destinados a transporte individual de material escolar (estojos, pastas e mochilas); todos os tipos de canetas, lápis, lapiseiras, giz de cera, pincéis, tintas, borrachas, colas, réguas, corretores adesivos ou a tinta e tesouras de ponta redonda. Não estão considerados nesta certificação livros, revistas e gibis, giz para quadro negro e mobiliário escolar, além de produtos enquadrados em outro regulamento, como brinquedos e artigos de festa.

“Os ensaios vão ser divididos por grupos. A faixa etária até três anos é a mais crítica, por ser considerada a idade oral. De três a seis anos, a criança passa a ter mais interação com os produtos. De seis a oito, é preciso analisar os usos improváveis do produto. E de oito a 14 a criança e/ou adolescente já possui melhor coordenação motora e uma boa noção de perigo”, completa Lobo.

Para obter o selo de identificação da conformidade, os artigos escolares serão submetidos a testes químicos (nível de toxidez para produtos que entram em contato com alimento, como lancheiras, ou quanto à tinta da caneta), mecânicos e físicos (se soltam tinta e mancham, se possuem arestas cortantes), elétricos (artigos escolares que possuam aparatos elétricos tais como pisca-pisca, som etc.), ftalatos (toxicidade e maleabilidade do plástico) e biológicos (para produtos que a criança pode colocar na boca ou interagir com alimentos).

Prazos para Adaptação
7 de junho de 2012: Fabricantes e importadores não poderão mais fabricar e importar artigos escolares fora de conformidade.
7 de junho de 2013: Fabricantes e importadores não poderão mais comercializar para o varejo artigos escolares fora de conformidade.
7 de abril de 2014: O comércio varejista só poderá vender artigos escolares certificados pelo Inmetro.

Fonte: Aline Kraemer - AEM/MS



Vale Universidade: inscrições começam dia 17 de janeiro ☜═㋡

Campo Grande (MS) – O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), informa que as inscrições para programa Vale-Universidade 2011 podem ser feitas no período de 17 de janeiro a 4 de fevereiro. A data foi divulgada no dia 29 de novembro, no Diário Oficial do Estado (DOE). O candidato deverá realizar sua inscrição por meio do site www.setas.ms.gov.br .

O Programa Vale-Universidade tem como objetivo dar oportunidade para o estudante universitário de baixa renda aprimorar a sua formação profissional, mediante estágio remunerado. O número de vagas a serem disponibilizadas será conforme conveniência do órgão que coordena o programa, a Superintendência de Projetos Especiais (Suproes), vinculada à Setas.

Encerrado o prazo de inscrição, será realizada a classificação preliminar dos candidatos. Os nomes dos pré-selecionados serão divulgados pela internet, na página eletrônica da Secretaria e nas instituições de ensino superior conveniadas ao Programa para comparecer no dia, hora e local designados. No dia de comparecimento o acadêmico deverá levar cópia e original de toda a documentação pessoal.

Pode participar do programa o acadêmico que comprove renda individual igual ou inferior a R$ 950,00 e renda familiar mensal de até R$ 2 mil, além de estar matriculado em curso presencial de bacharelado ou licenciatura autorizado pelo Ministério da Educação (MEC), mantido por instituição de ensino superior pública ou privada, sediada em Mato Grosso do Sul e conveniada ao Programa; não possuir diploma em outro curso superior; morar no Estado há mais de dois anos; não ser beneficiado por qualquer outro tipo de benefício ou de auxílio financeiro, com a mesma finalidade do Vale-Universidade e não ter registro de reprovação de qualquer disciplina, durante o semestre ou ano letivo, depois da inscrição.

Os nomes dos candidatos habilitados no Programa Vale-Universidade serão publicados no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul, pela internet, nos endereços eletrônicos: www.imprensaoficial.ms.gov.br , www.setas.ms.gov.br e nas instituições de ensino superior conveniadas.

A resolução da Setas n.° 69, de 26 de novembro de 2010, referente ao processo seletivo do Programa Vale-Universidade 2011, pode ser consultada na página eletrônica do DOE (www.imprensaoficial.ms.gov.br).

Estágio
Os estudantes classificados deverão realizar estágio com carga horária de até 20 horas semanais, compatíveis com o horário escolar, nas instituições indicadas pela Setas. A duração do estágio será de seis meses, com a possibilidade de renovação do contrato, desde que não ultrapasse o término do curso.

Durante a realização do estágio, será concedido um benefício social para auxiliar nos gastos na formação profissional. O benefício concedido será da seguinte forma: para o estágio de 20 horas semanais será concedido 50% do valor da mensalidade, repassado pelo governo do Estado, que será depositado na conta bancária da instituição de ensino superior, tendo como limite máximo mensal o valor de um salário mínimo e 20% por cento do valor da mensalidade, deduzido pela instituição de ensino superior privada conveniada ao Programa, totalizando 70% do valor da mensalidade. Nos casos de acadêmicos das universidades públicas, o valor da bolsa de estágio será equivalente à média aritmética do valor do curso.

Fonte: Solange Mori - Setas


Governo Municipal da cidade de Aquidauana entrega mochila escolar ☜═㋡

No início do ano letivo de 2011 os alunos da Rede Municipal de Ensino (Reme) receberão uma mochila com kit escolar cumprindo com o compromisso firmado pelo prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) no ano de 2010. Este compromisso foi feito aos pais de alunos que estudam na Reme após o prefeito entregar uniformes, material escolar e kits esportivos para todas as escolas municipais, bem como realizar a reforma de escolas e entregar máquinas multifuncionais para a secretaria das mesmas.

Em 2011 a administração municipal entregará 4.000 mochilas para os alunos da Reme, sendo que 2.500 serão destinadas para alunos do 1° ao 5º ano e 1.500 para alunos da educação infantil. Juntamente com estas mochilas será entregue o material escolar, composto basicamente por cadernos de linguagem, matemática, desenho, caligrafia, canetas, lápis de cor, lápis preto, borracha, apontador, tesoura, cola e régua.

Estímulo às empresas de Aquidauana
Um processo de licitação foi aberto e a empresa “Útil e Gente Pequena Confecções”, de Aquidauana, foi a vencedora do processo licitatório e será a responsável pela confecção das mochilas. Segundo informou Silvana Lopes, chefe de gabinete da Gerência de Educação (GEMED) os uniformes escolares ainda não foram licitados e no início do ano letivo de 2011 a GEMED entregará uniformes apenas para os alunos novos, que não receberam o kit em 2010.

“O prefeito Fauzi tem priorizado o comércio local, gerando com estes serviços novos empregos para os aquidauanenses e renda para empresas locais. O compromisso é de entregar este material na primeira semana de aula, sendo que as mesmas começam no dia 07 de fevereiro. Lembramos aos pais para não adquirirem os materiais contidos no kit escolar, pois o prefeito Fauzi entregará para os alunos”, disse Silvana.

Reforma das escolas municipais
Visando melhorar a qualidade da educação no município no ano de 2010 foram reformadas as Escolas Municipais Indígenas General Rondon (Bananal), Feliciano Pio (no Ipeque), Francisco Faria (Aldeia Água Branca), Lutuma Dias (Limão Verde), bem como a escola Caic, Núcleo de Educação Infantil Bezerra de Menezes e ampliação do Centro de Educação Infantil Valdir Cathcart.

Em 2011 passarão por reforma a escola Ada Moreira em Cipolândia, os centros de Educação Infantil Leonor Garcia e Andrea Pace e receberão reparos na parte elétrica, hidráulica e pintura: Franklin Cassiano, em Camisão, Antônio Santos Ribeiro, em Piraputanga, os Núcleos da Escola Pantaneira: Santana e Taboco.

Essas ações estão inseridas no eixo estrutural denominado de reforma e adequação de espaços físicos, implementado pela administração do prefeito Fauzi Suleiman. Os outros 4 eixos são: a melhoria na prestação de serviços, infraestrutura, agenda do desenvolvimento e grandes eventos.

Fonte: Agecom / Sônia Bambil
Fotos: Sirnay Moro

Nova data do Encceja

As provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) mudaram de data. Segundo o novo calendário, os exames agora serão aplicados em 20 e 21 de março. No dia 20, os participantes farão, pela manhã, provas de história e geografia e de ciências naturais. À tarde, haverá exames de língua portuguesa, matemática, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação.

A participação no Encceja é voluntária. A prova é destinada a jovens e adultos com mais de 15 anos, que ainda não completaram os estudos e gostariam de obter o certificado de conclusão do ensino fundamental. Alunos matriculados em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) também podem participar.

Informações: www.mec.gov.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bullying: A brincadeira que não tem graça

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.

Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio. “bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullying sofrem esse tipo de agressão sistematicamente”, explica o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse assunto — “Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes”, realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo Aramis, “para os alvos de bullying, as conseqüências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos”.

A pesquisa da Abrapia, que foi realizada com alunos de escolas de Ensino Fundamental do Rio de Janeiro, apresenta dados como o número de crianças e adolescentes que já foram vítimas de alguma modalidade de bullying, que inclui, além das condutas descritas anteriormente, discriminação, difamação e isolamento. O objetivo do estudo é ensinar e debater com professores, pais e alunos formas de evitar que essas situações aconteçam. “A pesquisa que realizamos revela que 40,5% dos 5.870 alunos entrevistados estão diretamente envolvidos nesse tipo de violência, como autores ou vítimas dele”, explica Aramis.

A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto. Para a socióloga e vice-coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas — Brasil, Miriam Abramovay, a prática do bullying não é o que existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas de intimidação, estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.

Mas, tenha o nome que tiver, não é difícil encontrar exemplos de casos em que esse tipo de violência tenha acarretado conseqüências graves no Brasil.

Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, em São Paulo, com um revólver na mão. Ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se. Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.

Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou. O adolescente foi preso. O delegado que investigou o caso disse que o menino sofria algumas brincadeiras que ocasionavam certo rebaixamento de sua personalidade.

Vale lembrar que os episódios que terminam em homicídio ou suicídio são raros e que não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio.

Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. “Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada”, afirma o coordenador da Abrapia.

Segundo Aramis, os motivos que levam a esse tipo de violência são extremamente variados e estão relacionados com as experiências que cada aluno tem em sua família e/ou comunidade: “Famílias desestruturadas, com relações afetivas de baixa qualidade, em que a violência doméstica é real ou em que a criança representa o papel de bode expiatório para todas as dificuldades e mazelas são as fontes mais comuns de autores ou alvos de bullying”.

Das onze escolas avaliadas na pesquisa da Abrapia, nove eram públicas e duas particulares. Não houve diferenças quanto à incidência de bullying. O que se observou foi que a forma como ele é praticado varia de uma escola para outra. Nas particulares, por exemplo, valorizam-se muito os bens materiais, como carro, tênis importado, etc. Nessas instituições, não possuir algum desses bens pode ser motivo para perseguições. Já nas escolas públicas, a principal razão é a própria violência vivenciada cotidianamente pela comunidade.

Para a socióloga, essa é uma comparação difícil de ser feita. “Se você me perguntar onde existe mais intimidação, ou bullying, se na escola pública ou privada, responderei que não tenho idéia. No entanto, com relação à violência, é evidente que ela ocorre com mais força no lugar onde há menos condições de controle. E, na verdade, a escola privada tem muito mais condições de controlar aquilo que está acontecendo dentro de seus muros, com ela mesma ou com seus alunos. E os pais que têm filhos em escolas privadas podem entrar lá e intervir. Os alunos podem voltar para casa e discutir o problema com eles, e os pais, por sua vez, têm a possibilidade de ir à escola reclamar, mudar o filho de horário, de colégio, etc. Já em uma escola pública isso jamais vai acontecer! Se uma mãe for reclamar, os diretores e os professores nem vão dar bola”, afirma.

Origem

O bullying começou a ser pesquisado cerca de dez anos atrás na Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Sem receber a atenção da escola ou dos pais, que geralmente achavam as ofensas bobas demais para terem maiores conseqüências, o jovem recorria a uma medida desesperada. Atualmente, todas as escolas do Reino Unido já implantaram políticas anti-bullying.

Os estudos da Abrapia demonstram que não há diferenças significativas entre as escolas avaliadas e os dados internacionais. A grande surpresa foi o fato de que aqui os estudantes identificaram a sala de aula como o local de maior incidência desse tipo de violência, enquanto, em outros países, ele ocorre principalmente fora da sala de aula, no horário de recreio

Soluções

Para quem é vítima de algum desses tipos de humilhação, a saída é “se abrir”, ou seja, procurar ajuda, começando pelos próprios pais.

E quem tem um filho passando por esse problema precisa mostrar-se disponível para ouvi-lo. Nunca se deve aconselhá-lo a revidar a agressão; mas, sim, esclarecer que ele não é culpado pelo que está acontecendo. Também é fundamental entrar em contato com a escola.

Mas, se os pais não têm certeza de que seu filho sofre com essa violência, podem ficar atentos aos seguintes aspectos: “Os alunos-alvo são crianças ou adolescentes que são, sistematicamente, discriminadas, humilhadas ou intimidadas por outros colegas. Geralmente, eles têm poucos amigos, procuram se isolar do grupo e são identificados por algum tipo de diferença física ou comportamental. Além disso, têm dificuldades ou inabilidades que os impedem de buscar ajuda, são desesperançados quanto a sua aceitação no grupo e tendem a um comportamento introvertido”, explica Aramis.

Especialistas do mundo inteiro concordam sobre o fato de que o papel dos pais — tanto de alunos agressores como de agredidos — é fundamental para combater a violência moral nas escolas e de que eles precisam saber lidar com a situação. No caso dos pais de agressores, é preciso que se convençam e mostrem aos filhos que esse comportamento é prejudicial a eles. “De acordo com dados obtidos em trabalhos internacionais, não existe escola sem bullying. O objetivo é alterar a forma de avaliação do que é uma brincadeira e do que é bullying, mudando o enfoque da questão para a valorização do sentimento de quem sofre bullying, ou seja, respeitando seu sofrimento e buscando soluções que amenizem ou interrompam isso”, diz o coordenador da Abrapia. “Os autores de bullying podem se tornar líderes entre os alunos por disseminarem o medo e estarem repetindo seu modelo familiar, em que a afetividade é pobre ou a autoridade é imposta por meio de atitudes agressivas ou violentas”, completa.

Segundo Aramis, a única maneira de combater esse tipo de prática é a cooperação por parte de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais: “Todos devem estar de acordo com o compromisso de que o bullying não será mais tolerado. As estratégias utilizadas devem ser definidas em cada escola, observando-se suas características e as de sua população. O incentivo ao protagonismo dos alunos, permitindo sua participação nas decisões e no desenvolvimento do projeto, é uma garantia ainda maior de sucesso. Não há, geralmente, necessidade de atuação de profissionais especializados; a própria comunidade escolar pode identificar seus problemas e apontar as melhores soluções”. Para o médico, a receita é promover um ambiente escolar seguro e sadio, onde haja amizade, solidariedade e respeito às características individuais de cada um de seus alunos. “Enfim, é fundamental que se construa uma escola que não se restrinja a ensinar apenas o conteúdo programático, mas também onde se eduquem as crianças e adolescentes para a prática de uma cidadania justa”, finaliza.

Fonte: http://www.aprendebrasil.com.br/reportagens/bullying/default.asp