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quarta-feira, 9 de março de 2011

A Mulher na Sociedade e na Igreja


MULHER
“Ser mulher é...
Símbolo de ternura
Estar sempre pronta
para oferecer o ombro amigo
Ser mãe, esposa, amiga e
Principalmente mulher
Que na sua fragilidade luta contra as diferenças
Que há entre homem e mulher.”

Direitos da Mulher: Condição para uma sociedade mais justa. Durante muito tempo a mulher, foi considerada intelectualmente inferior, como incapaz de assumir responsabilidades cívicas, devendo por isso estar sujeita à tutela familiar do homem, fosse ele o pai, o marido, ou o irmão. Era a esposa, a mãe, a fada do lar, mas não tinha poder de decisão sobre o patrimônio, nem sobre a educação dos filhos. Era inspiradora de poetas, artistas, e, todavia, raramente lhe permitiam desenvolver capacidades criadoras. Trabalhava, quando era necessário para o sustento da família, porém, apenas exercia tarefas e ofícios rotineiros, recebendo sempre salários mais baixos do que o homem. As mulheres que desafiaram estas restrições e lutaram pela mudança, alcançaram muitas vezes o sucesso à custa de abandonarem a sua posição de mulher.
Contudo as mulheres verificaram que o preço a pagar por esta transformação/ mudança era algo de um valor incomparável: a riqueza das suas próprias experiências de vida e maneiras de ser feminina. A identidade da mulher não depende da sua identidade com o homem. Precisamos encarar a mulher e o homem como dois seres que caminham juntos, lado a lado, com valores e formas de vida igualmente válidas.
Com a decorrência da história a mulher conseguiu e está conseguindo, dentro da sociedade um espaço, onde a sua influência em várias áreas tem aumentado. Ela está em muitos lugares, onde há bem poucos anos era impensável, porque eram lugares somente frequentados pelos homens. É neste mundo onde as mutações são constantes – governos são derrubados, ideologias passam, valores caem em desuso - que a influência da mulher em todas as esferas da sociedade tem aumentado. 


Hoje em todo o mundo comemora-se o Dia Internacional da Mulher, onde se pretende reafirmar o reconhecimento dos direitos da mulher como condição para uma sociedade mais justa. A presença da mulher na vida de cada um de nós, mas também nas histórias de pessoas e de comunidades que nos procederam, em todos os tempos e lugares, foi sempre marcante e decisiva; quer nos episódios em que era o centro ou força influente das decisões quer nos momentos em que foi humilhada e despojada dos direitos fundamentais do ser humano.
Em Setembro de 1995, na Declaração de Pequim – ao fim da quarta Conferência sobre as Mulheres, os governos dos países do mundo inteiro disseram-se determinados a levar em frente os objetivos de igualdade, desenvolvimento e paz para todas as mulheres, no interesse da humanidade. Reconheceram “as vozes de todas as mulheres, em todos os lugares, e a diversidade das mulheres e dos seus papéis e circunstancias”, prestando tributo àquelas que contribuíram com o seu trabalho e inspiração para manter viva a esperança em todos os seus contemporâneos, particularmente junto dos jovens. Em síntese os direitos da mulher, porque são direitos humanos, deverão ser reconhecidos em todas as situações e circunstâncias, assegurando-lhe o acesso a todas as oportunidades e recursos que propiciem o pleno desenvolvimento do seu potencial e sua contribuição para o bem-estar da sociedade, uma sociedade mais justa, em toas as partes do mundo.
Descriminação da mulher - Apesar de todos os direitos conquistados ao longo dos anos, as mulheres continuam a ser descriminadas. A subalternidade da mulher em relação ao homem está arraigada na história da humanidade e na cultura universal. Em vários países do mundo, principalmente na África e sul da Ásia, encontramos as maiores discriminações da mulher. No Afeganistão, as mulheres, desde pequenas, já sabem com quem irão casar e futuramente serão mantidas como escravas do marido, só podendo sair de casa totalmente envolvidas por panos e acompanhadas por um homem da família. Apesar do ambiente patriarcal do seu tempo, Cristo foi quem mais avançou no bom relacionamento e defesa da mulher.
À mulher pecadora que lhe molhava os pés com lágrimas e lhos enxugava com os cabelos disse: “muito lhe é perdoado, porque muito amou”, a Maria irmã de Marta, que o escutava embevecida, afirma que “escolheu a melhor parte”. 

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